Polícia Militar intervém em denúncia de som alto em Cariacica

A situação se desenrolou quando a PM foi chamada para verificar um som alto em uma festa. Filmagens do incidente mostram o homem montado no cavalo, discutindo com os policiais, que pediam que ele se afastasse. A abordagem rapidamente escalou, levando à revolta de outros proprietários de cavalos e ao planejamento de uma manifestação.

Imagens do incidente e a reação dos moradores

As gravações mostram uma mulher sendo revistada antes que uma policial utilizasse spray de pimenta contra o homem. Em meio à discussão, um disparo é ouvido, e a voz de um dos presentes clama: “Olha o que você está fazendo… Você está atirando no meu cavalo”. O animal, conhecido como “Famoso”, foi baleado e morreu no local.

Versão da esposa e a repercussão do caso

A esposa do homem, que estava presente durante a abordagem, relatou que a PM se exaltou sem motivo aparente. “Meu marido começou a falar com ela que não precisava disso, aí ela foi para cima do cavalo”, disse a mulher, que preferiu não se identificar. Na manhã seguinte, o corpo do cavalo ainda estava no local até ser removido pela Secretaria de Serviços de Cariacica.

Nota da Polícia Militar e investigações em andamento

Em nota, a Polícia Militar do Espírito Santo declarou estar ciente do ocorrido e prometeu uma apuração rigorosa da conduta da policial envolvida. Segundo o Boletim de Ocorrência, a equipe encontrou um grupo de pessoas, incluindo o homem a cavalo, que filmava a ação. A PM informou que o proprietário do animal não respeitou o perímetro de segurança e apresentava sinais de embriaguez.

Consequências legais para o proprietário do cavalo

A polícia alegou que o homem incitou outras pessoas contra a guarnição e avançou em direção a uma soldado, mesmo após o uso de spray de pimenta. O disparo que atingiu o cavalo ocorreu nesse contexto. O homem foi autuado em flagrante por tentativa de lesão corporal qualificada contra agente de segurança, além de desacato e resistência. Ele foi encaminhado ao sistema prisional, e o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA).