Operação da Polícia Federal em Alagoas resulta na apreensão de adolescentes envolvidos em crimes de pornografia infantil
Nesta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação em Alagoas que resultou na apreensão de dois adolescentes suspeitos de armazenar e compartilhar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. As investigações revelaram que os jovens utilizavam redes sociais para disseminar imagens de abuso sexual, lucrando com a comercialização desse conteúdo ilegal.
Compartilhamento de conteúdo ilícito em grupos restritos nas redes sociais
De acordo com a PF, os adolescentes eram responsáveis por grupos fechados, onde os membros pagavam para acessar as imagens. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, resultando na coleta de celulares, computadores e mídias de informática que estavam lacradas. Esses itens passarão por uma análise detalhada da perícia da PF, enquanto as investigações prosseguem para identificar a extensão das atividades criminosas.
Outras apreensões e conexões com casos de ameaças a youtuber
Na quarta-feira, 26 de agosto, um adolescente de 17 anos foi apreendido em Arapiraca, também em Alagoas. Ele é suspeito de ter envolvimento em crimes como exploração sexual de menores e promoção de estupro virtual. Além disso, o jovem é acusado de “doxxing”, prática que consiste na divulgação de dados pessoais de vítimas para intimidá-las. O mandado de internação provisória foi emitido pela Justiça de Alagoas e está vinculado a um inquérito que investiga ameaças direcionadas ao youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca. No dia 6 de agosto, Felca lançou um vídeo-denúncia intitulado “Adultização”, onde abordou a exploração e o abuso de crianças e adolescentes na internet, o que resultou em uma série de ameaças contra sua vida.
Entenda as denúncias sobre exploração de menores e pedofilia
A situação levanta questões alarmantes sobre a exploração de menores e o papel das redes sociais na disseminação desse tipo de conteúdo. As denúncias feitas por Felca estão gerando um debate importante sobre a proteção de crianças e adolescentes na era digital, e a PF continua a investigar esses crimes para garantir que os responsáveis sejam punidos.
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