Polícia Civil fecha clínica clandestina em Votuporanga, SP
Polícia Civil fecha clínica clandestina em Votuporanga, SP, em operação
Uma operação realizada pela Polícia Civil em conjunto com a Secretaria de Saúde de Votuporanga, SP, resultou no fechamento de uma clínica clandestina na Rua Péricles Beline na segunda-feira, 26 de agosto de 2025. O local, que funcionava irregularmente como uma comunidade terapêutica, mantinha 11 pessoas em condições extremamente degradantes.
Condições degradantes em clínica clandestina em Votuporanga, SP
De acordo com as autoridades, a clínica apresentava cinco quartos e dois banheiros em estado de higiene precário. Os colchões estavam sem roupas de cama e os alimentos eram armazenados de maneira inadequada. O delegado Thiago Pereira, responsável pela investigação, destacou que “não havia profissionais da área da saúde, o ambiente apresentava mau cheiro e condições insalubres, funcionando como um verdadeiro depósito de pessoas”.
Resgate de idosos e dependentes químicos em clínica de Votuporanga, SP
Entre os 11 resgatados, havia idosos, pessoas com problemas mentais e dependentes de álcool e outras drogas. Algumas das vítimas apresentavam sinais de desorientação, e um dos residentes revelou que passava a maior parte do tempo isolado em seu quarto, sem qualquer atividade terapêutica.
Vigilância Sanitária interdita clínica clandestina em Votuporanga, SP
Após o resgate, as vítimas foram encaminhadas a familiares ou à Casa Abrigo – Instituição Irmãos de Emaús, com suporte da Secretaria de Direitos Humanos e de assistentes sociais. A Vigilância Sanitária interditou a clínica por operar sem licença. O responsável pelo local não compareceu quando convocado e agora enfrenta acusações de maus-tratos, exercício ilegal da profissão e abandono de incapaz. Caso a investigação revele condutas mais graves, ele pode ser indiciado por tortura.
Acompanhamento das vítimas após resgate em Votuporanga, SP
A Polícia Civil informou que as pessoas resgatadas estão em boas condições de saúde e recebendo o acompanhamento necessário. A operação destaca a importância da vigilância em relação a instituições que, sob a fachada de cuidado, exploram e negligenciam aqueles que mais precisam de assistência.
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