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Polícia Civil do DF Desmantela Gangue do Rolex em Operação em São Paulo

Operação da Polícia Civil do DF em São Paulo Contra Gangue do Rolex

A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) realizou uma operação bem-sucedida em São Paulo, nesta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, prendendo um homem de 31 anos. Ele é suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada no roubo de relógios de luxo, conhecida como “gangue do Rolex”.

Prisão de Suspeito em Paraisópolis: Ação Policial em São Paulo

O homem foi localizado no bairro de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, com o auxílio do 16º Batalhão de Polícia Militar do estado. Este suspeito estava foragido desde novembro de 2024, quando outros membros da quadrilha foram detidos durante a operação denominada “Cartada Final”.

Quadrilha de Roubo de Relógios de Luxo Ataca em Diversos Estados

De acordo com as investigações da Polícia Civil do DF, a gangue tinha um modus operandi bem definido e atuava em vários estados brasileiros, com foco em relógios de alto valor. No Distrito Federal, foram registrados pelo menos cinco assaltos desse tipo ao longo de 2023. O mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi cumprido pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil na última quinta-feira.

Chefe da Gangue do Rolex Detido em Pernambuco: Operação Reveladora

Em 2024, outro membro, apontado como o “chefe da quadrilha”, foi preso em Pernambuco. Durante essa operação, foram encontrados com ele quatro relógios de luxo, cada um avaliado em impressionantes R$ 150 mil.

Divisão de Funções da Gangue do Rolex: Estrutura e Modus Operandi

A quadrilha operava com uma clara divisão de funções, conforme revelado pelas autoridades:

  • Olheiros: responsáveis por identificar possíveis vítimas.
  • Executores: realizavam os assaltos de forma armada e violenta, geralmente em semáforos.
  • Suporte logístico: organizava a hospedagem e providenciava motocicletas com placas adulteradas para a realização dos crimes.
  • Rede de receptadores: os relógios roubados eram rapidamente encaminhados para uma rede internacional de receptação.

Consequências Legais para Compradores de Produtos Roubados no Brasil

É importante destacar que comprar produtos roubados é considerado crime de receptação, conforme estabelece o Artigo 180 do Código Penal. A lei prevê pena de reclusão de um a quatro anos e multa para aqueles que adquirirem ou ocultarem produtos de crime. Além disso, comerciantes que revendem esses produtos podem enfrentar penas que chegam a oito anos de reclusão.

A prisão do suspeito marca um importante avanço no combate a quadrilhas que agem na criminalidade organizada, reforçando a atuação da Polícia Civil no enfrentamento desse tipo de crime.

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