Operação Domus Magna: Fraudes na Prefeitura de Angico, TO
Operação Domus Magna investiga fraudes na Prefeitura de Angico, Tocantins
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, a Operação Domus Magna, que investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos na Prefeitura de Angico, localizada no extremo norte do Tocantins. A investigação aponta para saques em espécie e pagamentos fraudulentos por meio de boletos a terceiros, conhecidos como “laranjas”.
Familiares de servidora pública em Angico envolvidos em esquema de desvio
O inquérito revela que uma servidora municipal de Angico e seus parentes estão entre os investigados, todos supostamente envolvidos em fraudes em licitações que teriam causado um prejuízo estimado de mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos. Embora os nomes dos envolvidos não tenham sido divulgados, a Prefeitura de Angico confirmou que acionou sua assessoria jurídica para tomar as medidas necessárias.
Licitações fraudulentas em Angico: empresas ligadas a parentes sob suspeita
O foco da investigação inclui uma empresa de construção civil e duas empresas de saúde que venceram licitações para prestar serviços e realizar obras no município. As suspeitas surgiram devido a denúncias de que essas empresas, ligadas a familiares da servidora, teriam realizado serviços de forma inadequada.
Esquema de desvio de recursos públicos pode resultar em penas severas
De acordo com a PF, os investigados realizavam saques do dinheiro desviado e, em seguida, faziam pagamentos fracionados através da emissão de boletos em nome de pessoas não envolvidas diretamente no esquema. Os valores eram posteriormente transferidos aos envolvidos, utilizando transações feitas em casas lotéricas. Os crimes em questão incluem fraude à licitação, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, podendo resultar em penas que somadas podem ultrapassar 12 anos de reclusão.
Mandados de busca e apreensão em Angico e outras cidades do Tocantins
A Justiça Federal autorizou a realização de buscas em 17 endereços de investigados e quatro empresas, além da quebra de sigilo bancário, para permitir a melhor identificação do destino dos recursos públicos supostamente desviados. A operação se estendeu por localidades como Angico, Tocantinópolis, Araguaína e Ananás, com mandados expedidos pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal em Araguaína.
O nome da operação, “Domus Magna”, reflete o envolvimento de diversos familiares da servidora pública nas fraudes sob investigação.
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