Operação Carbono Oculto: Investigação Contra PCC e Narcotráfico
Investigação de Vazamento em Operação Contra PCC em Brasília
Em coletiva realizada nesta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou que a corporação está investigando um possível vazamento de informações relacionado à operação contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), realizada em Brasília. “Se houver indício de vazamento, vamos investigar. Apenas 6 dos 15 mandados de prisão foram cumpridos, o que não é uma estatística normal”, afirmou Rodrigues.
Baixa Efetividade nas Prisões do PCC Levanta Suspeitas em Brasília
O resultado das prisões foi considerado “totalmente atípico” por um delegado federal. Dos 14 alvos com mandados de prisão preventiva, apenas seis foram detidos, enquanto a maioria, incluindo alguns dos principais investigados, conseguiu escapar. A situação gerou desconforto entre os policiais envolvidos na operação, que buscam entender as razões para a baixa efetividade nas prisões. “Geralmente, escapa um ou outro, mas não a maioria como agora. Precisamos investigar o porquê disso”, disse um dos delegados.
Apreensões Significativas em Operação Contra Narcotráfico no Brasil
Apesar das prisões frustradas, os líderes da operação destacaram a quantidade significativa de material apreendido, que promete aprofundar as investigações sobre lavagem de dinheiro e corrupção associadas ao narcotráfico. Entre os presos estão ex-policiais e indivíduos considerados centrais no esquema criminoso. No entanto, nomes como Mohamad Hussein Mourad, o “epicentro” do esquema, ainda permanecem foragidos.
Megaoperação Carbono Oculto Mobiliza Agentes em Oito Estados Brasileiros
A operação, batizada de Carbono Oculto, mobilizou cerca de 1.400 agentes e cumpriu mandados em oito estados, incluindo São Paulo e Espírito Santo. Considerada a maior operação da história do Brasil contra o crime organizado, ela visava desarticular um esquema que sonegou mais de R$ 7,6 bilhões em impostos. As investigações revelaram irregularidades na importação de combustíveis e na adulteração de produtos químicos, afetando cerca de 30% dos postos de gasolina em São Paulo.
Colaboração entre PF e Ministério Público de São Paulo na Megaoperação
Andrei Rodrigues também se manifestou sobre a colaboração entre a PF e o Ministério Público de São Paulo durante a operação. “Não há conflito entre as ações; trabalhamos em absoluta harmonia”, assegurou o diretor-geral, enfatizando que a sincronização das operações foi essencial para o sucesso da megaoperação.
A continuação das investigações promete revelar ainda mais sobre a complexidade do esquema criminoso e suas ramificações no Brasil.
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