Novas Medidas e Desafios no Combate ao Crime Organizado em SP
Novas Medidas Contra Lavagem de Dinheiro em São Paulo em 2025
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira, 12 de agosto de 2025, que o crime organizado enfrentará novas dificuldades para ocultar e expandir suas fortunas. A afirmação ocorreu após uma megaoperação realizada na manhã de quinta-feira, 28 de julho, que desmantelou um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, revelando que a facção criminosa PCC utilizava instituições financeiras para lavar dinheiro e ocultar patrimônio.
Megaoperação Revela Esquema Bilionário de Combustíveis em SP
Os investigadores da Polícia Federal acreditam que as apreensões realizadas na operação de julho revelarão novos grupos envolvidos em esquemas milionários de adulteração de combustíveis e sonegação de impostos. O material coletado é considerado abundante e crucial para as investigações.
Inteligência Artificial no Combate ao Crime Organizado em São Paulo
Haddad enfatizou que a atuação de fintechs e fundos de investimento como instrumentos de lavagem de dinheiro está com os dias contados. “Usaremos a Inteligência Artificial que já dispomos para rastrear e acompanhar o que entra e o que sai das fintechs. Vamos monitorar quem abastece as contas, como se dão as movimentações e para onde o dinheiro foi”, explicou o ministro.
Desafios na Fiscalização de Fintechs e Lavagem de Dinheiro em 2025
Ele assegurou que a fiscalização sobre essas empresas será tão rigorosa quanto a aplicada no sistema bancário tradicional. Com a tecnologia, movimentações atípicas e entradas e saídas sem identificação clara serão facilmente detectadas. “Nossa IA vai identificar e vamos agir contra quem estiver fazendo algo errado. Vamos seguir o dinheiro do criminoso”, completou Haddad.
Polícia Federal Investiga Grupos de Narcotráfico em São Paulo
Além disso, as apurações devem se estender a operações de lavagem de dinheiro ligadas ao narcotráfico e à corrupção. Contudo, delegados federais expressaram preocupação com o número de mandados de prisão preventiva não cumpridos. De um total de 14 expedidos, apenas seis foram executados, deixando alguns dos principais alvos em liberdade.
“É totalmente incomum em nossas operações ter um índice tão baixo de cumprimento de mandados. Geralmente, apenas um ou outro escapa, e não a maioria. Precisamos investigar a razão disso. Se houve vazamento de informações, precisamos descobrir de onde veio”, afirmou um investigador.
Apesar das dificuldades enfrentadas, os responsáveis pela operação garantem que os mandados restantes serão cumpridos. “É uma questão de honra. Não vamos desistir”, assegurou um dos agentes envolvidos na ação.
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