Naufrágio em Itanhaém: Pedido de Socorro e Desaparecidos
Áudios revelam pedido de socorro antes do naufrágio em Itanhaém, SP
Na tragédia que ocorreu no último sábado, 23 de agosto de 2025, um dos tripulantes da lancha que naufragou em Itanhaém, no litoral de São Paulo, enviou um pedido de socorro via WhatsApp. A mensagem foi direcionada ao proprietário de uma marina em Guarujá, de onde a embarcação partiu.
Lancha naufraga a 25 quilômetros da costa de Itanhaém
A lancha, ocupada pelo veterinário Bruno Silva Dias e seus pais, Lucídio Francisco Dias e Maria Aparecida da Silva Dias, enfrentou condições adversas no mar antes de naufragar. A equipe do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) foi acionada imediatamente. As buscas, que envolvem a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB), já resultaram na localização do corpo de Maria Aparecida, enquanto Lucídio e Bruno continuam desaparecidos.
Gravações mostram o desespero e a luta pela sobrevivência
Bruno gravou dois áudios que revelam o desespero da situação. No primeiro, ele informa que a lancha estava enfrentando dificuldades e que a chegada ao destino seria atrasada. No segundo áudio, já em momento crítico, ele declara: “A gente afundou, a gente está nessa localização aqui. A lancha virou, nós estamos grudados na boca dela”. A gravação reflete a tensão e o desespero vividos a bordo.
Lancha encontrada e investigação em andamento
A lancha “Jany” foi localizada na quarta-feira, 27 de agosto, em São Sebastião, a cerca de 11 km da costa, e entregue à Capitania dos Portos de São Paulo. As autoridades destacaram que a embarcação será analisada para apurar as causas do naufrágio.
Corpos encontrados durante as buscas intensificadas
Na terça-feira, 26 de agosto, o corpo de Maria Aparecida foi encontrado e reconhecido pelos familiares. Já no dia seguinte, outro corpo foi avistado próximo à Ilha das Palmas, em Guarujá. O estado de decomposição dificultou a identificação, e as buscas continuam em busca de Lucídio e Bruno.
Histórico do naufrágio e ações de resgate
O naufrágio ocorreu nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, também conhecida como Ilha das Cobras. O proprietário da marina, que recebeu o pedido de ajuda, comunicou imediatamente o GBMar, que, devido às condições climáticas adversas, acionou a Marinha do Brasil e a FAB para iniciar as operações de resgate.
As buscas prosseguem, e a comunidade local aguarda ansiosamente por notícias sobre os desaparecidos, enquanto as investigações para compreender as causas do trágico acidente estão em andamento.
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