Motorista condenado por atropelamento fatal em Bálsamo, SP

Na última quinta-feira, 28 de agosto de 2025, o servidor público Guilherme Augusto dos Reis Jordão foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado. A decisão ocorreu durante um júri popular relacionado a um trágico atropelamento que resultou na morte da ciclista Natielle de Paula Pantano, de 33 anos, em Bálsamo, São Paulo, no dia 10 de julho de 2022.

Detalhes do acidente em estrada rural

Natielle e seu marido, Júlio Cesar Braguini Fernandes, pedalavam em uma estrada rural entre Mirassol e Bálsamo quando foram atingidos pelo veículo de Guilherme. Enquanto Natielle não sobreviveu ao impacto, Júlio foi socorrido com ferimentos e passou semanas internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto.

Acusações e condenações

Guilherme foi condenado por homicídio culposo, tentativa de homicídio, embriaguez ao volante, omissão de socorro, fuga do local do acidente e por dirigir sem carteira de habilitação. Ele respondia ao processo em liberdade, mas a sentença pode ser contestada. Tanto a defesa quanto o Ministério Público já anunciaram a intenção de recorrer.

Investigações revelam detalhes sobre a noite do acidente

As investigações indicam que, antes do atropelamento, Guilherme havia consumido bebidas alcoólicas em um restaurante. Amigos tentaram impedir que ele dirigisse, retirando as chaves do carro, mas foram convencidos pela namorada dele de que ele não estava tão embriagado. Após o acidente, Guilherme fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, e seu veículo foi encontrado danificado na garagem de um familiar.

A memória de Natielle e o impacto na comunidade

Natielle era uma enfermeira apaixonada pelo ciclismo e sonhava em ser mãe. O trágico acidente afetou profundamente não apenas a família, mas também a comunidade local, que lamenta a perda de uma vida tão promissora. O caso serve como um lembrete da importância da responsabilidade no trânsito e das consequências devastadoras que a imprudência pode causar.

Próximos passos no processo judicial

Com a condenação, Guilherme foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Rio Preto. O desfecho desse caso continua a ser acompanhado de perto pela sociedade, que aguarda os desdobramentos dos recursos que serão apresentados pelas partes envolvidas.

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