Megaoperação da PF em SP: Combate ao PCC e Lavagem de Dinheiro
Megaoperação da PF em São Paulo Combate Esquema do PCC em 2025
A Polícia Federal (PF) investiga um possível vazamento de informações relacionadas à megaoperação realizada na manhã desta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, em São Paulo. O objetivo da operação foi desarticular um esquema criminoso bilionário ligado à facção PCC, que se infiltrou no setor de combustíveis.
Desafios da Polícia Federal em Cumprir Mandados de Prisão em SP
As investigações revelaram que a facção criminosa utilizava instituições financeiras para lavar dinheiro, disfarçar transações e ocultar patrimônio. De acordo com informações da TV Globo, delegados federais expressaram preocupação com o cumprimento dos mandados de prisão preventiva. Dos 14 pedidos emitidos, apenas 6 foram efetivados, permitindo que alguns dos principais alvos escapassem.
“É totalmente atípico em nossas operações que um número tão alto de mandados não sejam cumpridos. Geralmente, escapa um ou outro, mas não a maioria como aconteceu agora. Precisamos investigar se houve vazamento de informações e de onde ele se originou”, afirmou um investigador sob condição de anonimato.
Ministro da Fazenda Anuncia Ações Contra Lavagem de Dinheiro em Fintechs
Apesar das dificuldades, os responsáveis pela operação garantem que não desistirão de cumprir os mandados pendentes. “É uma questão de honra. Não vamos desistir”, declarou um dos agentes envolvidos na ação.
Os investigadores acreditam que as apreensões realizadas na operação revelaram novos grupos envolvidos em esquemas de adulteração de combustíveis e sonegação fiscal. O material coletado é considerado abrangente e relevante para a continuidade das investigações.
Investigação Revela Uso de Fintechs pelo PCC para Ocultar Patrimônio
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o crime organizado terá que encontrar novos métodos para ocultar e multiplicar suas fortunas. Segundo ele, a recente operação demonstrou que o PCC estava utilizando fintechs e fundos de investimento como instrumentos para lavagem de dinheiro.
“Vamos usar a Inteligência Artificial que temos à disposição para rastrear e acompanhar as movimentações nas fintechs. Faremos um monitoramento rigoroso semelhante ao aplicado ao sistema bancário tradicional. Movimentações atípicas, entradas e saídas sem identificação clara serão detectadas pela nossa tecnologia”, explicou o ministro.
Haddad enfatizou que a fiscalização será rigorosa e que a PF seguirá o rastro do dinheiro até os criminosos. “Estamos determinados a combater esse tipo de crime com todas as ferramentas disponíveis”, finalizou.
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