Justiça de Imperatriz Ordena Devolução de R$ 1 Milhão por Servidores Fantasmas
Justiça de Imperatriz Determina Devolução de R$ 1 Milhão por Servidores Fantasmas
A Justiça do Maranhão determinou que nove servidores da Prefeitura de Imperatriz, localizada no sul do estado, devolvam mais de R$ 1 milhão em salários que receberam sem ter comparecido ao trabalho. A decisão, proferida pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, é resultado de duas ações movidas pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA) em 2024.
MP-MA Investiga Irregularidades na Gestão da Prefeitura de Imperatriz
As investigações do MP-MA revelaram que os servidores, conhecidos como “fantasmas”, preenchiam e assinavam os livros de ponto de forma irregular, com o intuito de enganar o sistema de controle de frequência da Prefeitura. Essa prática gerou significativos prejuízos aos cofres públicos, levantando questões sobre a supervisão e a responsabilidade na gestão municipal.
Bloqueio de Bens em Imperatriz: Servidores Têm 15 Dias para Contestação
Além da devolução dos valores recebidos indevidamente, a Justiça determinou o bloqueio dos bens dos servidores envolvidos, como forma de garantir que os valores sejam ressarcidos à administração municipal. Os responsáveis têm um prazo de 15 dias para apresentar suas contestações.
Ex-Prefeito de Imperatriz Comenta Decisão Judicial sobre Servidores Irregulares
Embora o ex-prefeito Assis Ramos não tenha sido diretamente citado na decisão judicial, ele se manifestou afirmando que a Prefeitura contava com cerca de 15 mil funcionários e que a fiscalização do trabalho dos servidores era responsabilidade dos secretários de cada pasta. Por sua vez, Fátima Avelino, ex-secretária de Articulação Política durante a gestão passada, declarou que não foi notificada sobre o caso, mas se colocou à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos. Este episódio destaca a importância da transparência e da responsabilidade na administração pública, especialmente em tempos em que a fiscalização e a gestão de recursos públicos são mais críticas do que nunca.
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