Irregularidades na UPA de Justinópolis: Fraude Revelada pelo MPMG
Irregularidades na UPA de Justinópolis: Denúncia do MPMG Revela Fraude
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou uma denúncia contra 18 médicos que atuavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Acrízio Menezes, localizada em Justinópolis, distrito de Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte. A investigação revelou que os profissionais recebiam pagamentos por plantões não realizados, resultando em um desvio estimado de aproximadamente R$ 320 mil desde 2017.
Investigações do MPMG em Justinópolis: Conclusão e Detalhes da Irregularidade
As investigações tiveram início em 2017 e foram concluídas em agosto de 2025. De acordo com a Promotoria, o então diretor técnico da UPA autorizava o pagamento de honorários por “plantões extras” com a justificativa de que os médicos participavam de capacitações e discussões de casos clínicos. Contudo, as evidências mostram que não havia atendimento aos pacientes durante esse período.
Auditoria Municipal Confirma Fraude em Pagamentos na UPA de Justinópolis
Além do desvio de recursos, o MPMG destacou que a prática foi utilizada para aumentar de forma ilegal a remuneração dos médicos. Um relatório de auditoria, realizado pela própria prefeitura em 2023, corroborou as alegações de fraude, confirmando as irregularidades nos pagamentos.
Acordos Firmados por Médicos Denunciados em Justinópolis: Detalhes e Consequências
Dos 18 médicos denunciados por peculato, outros 16 firmaram Acordo de Não Persecução Penal com o MPMG, comprometendo-se a devolver os valores recebidos e a pagar multas. Um dos profissionais teve seu caso arquivado por falta de provas suficientes. As investigações seguem em relação a outras sete pessoas identificadas pela auditoria como beneficiárias do esquema.
Impacto das Irregularidades na UPA de Justinópolis: Reclamações da População
Em 2017, ano em que as investigações começaram, a situação na UPA Acrízio Menezes já gerava insatisfação entre os pacientes. Uma reportagem da época destacou que muitos usuários deixavam a unidade sem atendimento, reiterando a urgência de uma solução para as falhas no serviço de saúde pública.
A denúncia e os desdobramentos desse caso evidenciam a importância de uma supervisão rigorosa nos serviços de saúde e a necessidade de responsabilização dos profissionais envolvidos em práticas fraudulentas.
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