Indiciamento por Ataque Homofóbico em Belo Horizonte: Uma Reflexão Necessária
Indiciamento em Belo Horizonte Após Ataque Homofóbico em Supermercado
Um homem de 35 anos, Paulo Henrique Mariano Cordeiro, foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por injúria relacionada à orientação sexual. O caso ocorreu em junho de 2025, em um supermercado localizado no bairro Nova Suíça, na Região Oeste de Belo Horizonte. O incidente, que chocou a comunidade local, foi registrado em vídeo pelas vítimas, um casal de mulheres que se encontrava com uma criança no momento da agressão.
Imagens Revelam Ofensas e Ironias Durante Conflito
Nas gravações, Cordeiro proferiu ofensas homofóbicas ao casal, ironizando o fato de serem “duas mães”. Frases como “Sapatão, filha da p*, é isso que você é” foram ditas durante o desentendimento. O inquérito policial foi concluído e agora está nas mãos do Ministério Público, que decidirá se apresentará uma denúncia à Justiça.
Histórico de Agressões de Paulo Henrique Cordeiro
De acordo com a polícia, Paulo Henrique já possui um histórico de pelo menos cinco ocorrências de agressão. Uma delas remonta a 2009, quando ele foi detido após agredir um jovem em uma sauna gay no Centro de BH. Naquela ocasião, a vítima relatou ter sido segurada pelo pescoço e agredida com socos. Cordeiro assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado após se comprometer a comparecer ao Juizado Especial Criminal.
Outras Ocorrências de Violência
Além do caso na sauna, em 2010, Cordeiro se envolveu em uma briga no Edifício Araguaia, em Belo Horizonte, onde quebrou o vidro do balcão de recepção do prédio. Em 2020, ele teve um desentendimento com um familiar que resultou em uma discussão acalorada, mas que não levou a consequências legais. Em 2007, ainda na adolescência, foi apreendido por agredir a própria tia após uma desavença sobre uma bicicleta.
Repercussão do Caso e o Combate à Homofobia
O ataque homofóbico em BH levantou questões sobre a necessidade de um combate mais efetivo à homofobia no Brasil. Organizações de direitos humanos e ativistas têm se mobilizado para intensificar a luta contra a discriminação e promover um ambiente seguro para a comunidade LGBTQIA+.
Esse caso serve de alerta para a necessidade de um olhar mais atento às questões de intolerância e violência em nossa sociedade. O futuro de Paulo Henrique Cordeiro agora depende da decisão do Ministério Público, que avaliará as evidências e determinará os próximos passos legais.
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