Haddad e a Luta Contra Lavagem de Dinheiro em SP
Haddad destaca fim da utilização de fintechs por criminosos em São Paulo
Na manhã desta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que as fintechs e fundos de investimento no Brasil estão com os dias contados como ferramentas de lavagem de dinheiro. A declaração ocorreu após uma megaoperação que revelou a utilização de instituições financeiras tradicionais por facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital), para ocultar patrimônio e mascarar transações.
Inteligência Artificial no combate à lavagem de dinheiro
Haddad ressaltou que o governo irá empregar tecnologia de Inteligência Artificial para monitorar as movimentações financeiras nas fintechs. “Vamos rastrear o que entra e o que sai das contas, a origem dos depósitos e o destino das movimentações. Estamos determinados a identificar e punir quem estiver praticando atividades ilegais”, afirmou o ministro.
Ele garantiu que a fiscalização sobre as fintechs será tão rigorosa quanto a aplicada ao sistema bancário tradicional. A tecnologia permitirá detectar movimentações atípicas e entradas e saídas de recursos sem identificação clara.
Investigações da Polícia Federal revelam novos esquemas criminosos
As investigações da Polícia Federal, que acompanharam a megaoperação, indicam que as apreensões realizadas podem revelar novos grupos envolvidos em esquemas de adulteração de combustíveis e sonegação de impostos. O material coletado durante a ação é considerado abundante e crucial para o desmantelamento de redes criminosas.
Além disso, a operação deve investigar conexões com o narcotráfico e corrupção. Contudo, os delegados expressaram preocupação com o cumprimento de mandados de prisão preventiva, dos quais apenas seis dos 14 expedidos foram efetivados. Alguns dos principais alvos conseguiram escapar das autoridades.
Desafios enfrentados pela Polícia Federal
Um investigador da Polícia Federal comentou sobre a situação: “É atípico que consigamos prender menos do que o esperado. Em geral, conseguimos capturar a maioria dos alvos. Precisamos investigar se houve vazamentos de informações e de onde eles se originaram.” Apesar dos desafios, os responsáveis pela operação afirmaram que os mandados restantes ainda serão cumpridos. “É uma questão de honra. Não vamos desistir”, garantiu um agente.
As novas diretrizes e a utilização de tecnologia avançada prometem revolucionar a forma como o Brasil combate a lavagem de dinheiro, colocando o país em uma posição mais forte no enfrentamento do crime organizado.
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