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Feminicídio em São José de Ribamar: Justiça após 24 anos

Feminicídio em São José de Ribamar: Justiça é feita após 24 anos

O Tribunal do Júri de São José de Ribamar, na Grande São Luís, Maranhão, condenou Antônio José Santos Silva a 14 anos e 3 meses de reclusão pelo assassinato de Maria Júlia Pestana Santos. O crime brutal ocorreu em 15 de junho de 2001, na estrada do Pau Deitado, e foi classificado como feminicídio.

Ministério Público argumenta sobre a crueldade do crime

O julgamento, realizado na quarta-feira, 27 de agosto de 2025, contou com a representação do Ministério Público do Maranhão, defendido pelo promotor de justiça José Márcio Maia Alves. Durante a audiência, foi enfatizado que o assassinato foi cometido de forma cruel, destacando a natureza violenta do ato.

Detalhes do crime e histórico de violência doméstica

Segundo o inquérito policial, no dia do crime, Maria Júlia foi abordada por Antônio José em uma vereda próxima à estrada do Pau Deitado. O réu desferiu diversos golpes na cabeça da vítima com um objeto contundente, resultando em lesões fatais que quebraram a primeira vértebra da coluna cervical e romperam vasos sanguíneos na base do crânio. Maria Júlia agonizou por vários minutos antes de sucumbir aos ferimentos. Além do ato violento, a denúncia revelou que Antônio José já havia praticado violência doméstica contra Maria Júlia de forma reiterada, culminando neste trágico feminicídio.

Defesa e condução do julgamento

O júri foi presidido pelo juiz Mário Márcio de Almeida Sousa. A defesa de Antônio José foi realizada pelos defensores públicos Marcelo de Miranda Taglialegna e João Henrique de Brito Marinho, que apresentaram os argumentos em favor do réu. Este caso ressalta a importância da luta contra a violência de gênero e o compromisso das autoridades em buscar justiça para as vítimas.

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