Feminicídio em Mongaguá: Prisão de Wellington Cardoso e Confissão de Cleon
Prisão de Wellington Cardoso em Guarulhos por feminicídio em Mongaguá
Wellington Cardoso dos Santos, de apenas 18 anos, foi preso em Guarulhos, SP, acusado de ser o assassino de aluguel da jovem Maria Kauane Domingos da Silva. O crime, que chocou a comunidade, ocorreu em Mongaguá, no litoral paulista, onde a vítima foi morta a mando do namorado, Cleon dos Santos Pires Querido, já detido.
Detalhes do crime que culminou na morte de Maria Kauane
Maria Kauane foi baleada dentro de sua residência na Avenida Santana, no bairro Jardim Santana, em Mongaguá, no dia 9 de agosto de 2025. Após ser socorrida em estado crítico pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi levada ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, mas não sobreviveu aos ferimentos, vindo a falecer no dia 10.
Abordagem policial e descoberta do mandante do crime
Wellington foi localizado pela Polícia Militar durante um patrulhamento na Avenida Paschoal Thomeu, no bairro Bonsucesso, em Guarulhos, na manhã de quarta-feira, 27 de agosto. Os agentes notaram o jovem saindo de uma residência com uma motocicleta, e suas características coincidiam com as do procurado pelo feminicídio. Ao ser abordado, Wellington demonstrou nervosismo, mas não portava nada ilegal.
Desdobramentos da investigação e prisões
Apesar de negar envolvimento no crime, Wellington foi levado ao 7° Distrito Policial de Guarulhos, onde um mandado de prisão contra ele foi confirmado. O caso foi registrado como captura de procurado e apreensão de veículo. A Polícia Civil também solicitou a prisão temporária de Cleon, que foi encontrado e preso no mesmo dia da morte de Maria, 10 de agosto, no bairro Nova Mirim.
Confissão do namorado e evidências contra Cleon
Cleon, ao ser interrogado, apresentou versões contraditórias sobre o homicídio, mas acabou confessando sua participação. Ele alegou que estava cansado de ser traído, pois Maria levava uma vida de garota de programa, e por isso pagou R$ 10 mil a Wellington para matá-la.
Imagens que confirmam a participação no crime
A investigação da Polícia Civil revelou que Cleon não estava sozinho no dia do crime. Imagens de câmeras de segurança mostram Cleon em uma moto com um comparsa momentos antes do assassinato. Conversas no WhatsApp entre os dois foram encontradas, evidenciando a premeditação do crime.
Conclusão e repercussão do caso
O caso de Maria Kauane levanta questões importantes sobre a violência contra a mulher e os desdobramentos legais que cercam os feminicídios. A prisão de Wellington e Cleon serve como um alerta para a sociedade sobre a gravidade desse tipo de crime e a necessidade de combater a cultura de violência de gênero. Fique atento às atualizações sobre este caso e outros assuntos relevantes em nosso canal.
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