Execução de Gabriel Souza em Arapongas: Crime e Implicações Sociais
A execução de Gabriel Souza em Arapongas: crime familiar e vingança
A execução de Gabriel Souza do Prado, de 24 anos, em Arapongas, no norte do Paraná, ocorreu em meio a uma violenta disputa entre organizações criminosas da região. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) em coletiva realizada na última quinta-feira, 28 de agosto de 2025, após uma operação de investigação do caso.
A morte de Gabriel: um crime em família
Gabriel foi assassinado na frente de sua família no dia 27 de junho, ao retornar para casa depois de uma saída temporária do Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon). O crime chocou a comunidade e levantou preocupações sobre a segurança na região. Durante a coletiva, o delegado Bruno Sentone destacou que a principal linha de investigação aponta para uma possível vingança relacionada a um homicídio ocorrido meses antes em Rolândia, distante apenas 18 quilômetros de Arapongas.
Operação da Polícia Civil e novos desdobramentos
As investigações levaram a PC-PR a cumprir oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Arapongas e Rolândia. Durante as diligências, os policiais localizaram celulares, cinco balaclavas e uma quantia em dinheiro. Duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas, embora não se tenha confirmado qualquer vínculo delas com o homicídio de Gabriel.
Relembrando os detalhes do crime brutal
No momento do ataque, Gabriel estava acompanhado de sua esposa e de sua enteada, de apenas sete anos. Ele foi abordado por atiradores na Rua Dançarino Vermelho, em um momento de vulnerabilidade, logo após deixar o centro de custódia. A vítima foi atingida por disparos e não sobreviveu; a confirmação do óbito foi feita pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Enquanto a esposa e a enteada foram socorridas e levadas a hospitais, a mãe de Gabriel e outra criança de três anos não ficaram feridas.
Contexto da criminalidade em Arapongas
Gabriel estava em liberdade condicional após ter sido preso por tráfico de drogas, situação que levanta questões sobre a eficácia dos programas de reintegração social na prevenção de crimes violentos. Os familiares presentes no veículo não possuem antecedentes criminais, o que torna o caso ainda mais inquietante.
A Polícia Civil continua a investigação, mantendo em sigilo a conduta dos envolvidos, enquanto a comunidade aguarda respostas e justiça para o trágico assassinato de Gabriel Souza do Prado.
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