Empresário condenado por abuso infantil é preso em Brasília
Empresário condenado por abuso infantil é preso em Brasília em 2023
Um empresário de Teresina, Piauí, foi preso na quinta-feira, 28 de agosto de 2023, em Brasília, após ser condenado a 22 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. O crime, que chocou a sociedade, ocorreu em 2015, quando a criança tinha apenas 3 anos.
Investigação e condenação do empresário
A prisão foi determinada pelo Tribunal de Justiça do Piauí, após a mãe da criança relatar à polícia que o filho havia revelado detalhes dos abusos sofridos. De acordo com a Polícia Federal e a Polícia Civil do Piauí, a mãe, ao ter conhecimento dos abusos, afastou-se de vários familiares, buscando proteger a criança.
O processo judicial começou em 2015, e a condenação do empresário ocorreu em 2018. Ele recorreu da decisão, mas todos os recursos foram negados, levando o caso de volta à 5ª Vara Criminal de Teresina, onde a ordem de prisão foi finalmente expedida.
Advogado detalha a trajetória do caso
O advogado da vítima, Hemington Frazão, destacou que a descoberta do crime se deu quando a criança contou à mãe sobre os abusos. Após a denúncia à Polícia Civil, as investigações foram iniciadas, resultando no julgamento do empresário. “Ele apresentou todos os recursos possíveis, mas em 2023, com os recursos esgotados, o processo retornou ao tribunal de origem para cumprimento da pena”, explicou Frazão.
Vale ressaltar que o empresário já havia sido preso em 2019, por não pagamento de pensão alimentícia ao filho, mas foi solto após 14 dias de detenção, após quitar a dívida. A sentença final determinou que ele cumprisse 22 anos, seis meses e dois dias em regime fechado pela prática do crime de estupro de vulnerável, cometido em três ocasiões distintas contra o próprio filho.
Importância da conscientização sobre abuso infantil
O caso evidencia a necessidade de atenção redobrada para sinais de violência e abuso sexual infantil, e reforça a importância de proteger as crianças e garantir que casos como este não fiquem impunes.
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