Emergência em Rio Branco: Seca Severas e Medidas do Governo
Reconhecimento da Emergência em Rio Branco, Acre, por Causa da Seca
O governo federal reconheceu, na quinta-feira (28), a situação de emergência em Rio Branco, Acre, devido à severa seca que afeta a região. A publicação foi feita no Diário Oficial da União e segue o decreto de emergência já estabelecido pela capital acreana em 6 de agosto de 2025. Atualmente, o nível do Rio Acre em Rio Branco está a apenas 1,50 metro, próximo da menor cota histórica registrada em setembro de 2024.
Impactos da Seca e Medidas Governamentais
Com o reconhecimento federal, os municípios acreanos poderão solicitar recursos para ações de defesa civil. Essa medida visa facilitar a implementação de ações que minimizem os impactos da seca. A crise hídrica em Rio Branco é um reflexo das condições climáticas adversas enfrentadas pela região, que já acumula quase dois meses sem chuvas significativas.
Resolução da ANA e Situação Crítica dos Rios
No dia 25 de agosto, a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) também declarou situação crítica de escassez hídrica nos Rios Juruá, Purus, Iaco e Acre. A resolução tem como objetivo assegurar o monitoramento hidrológico desses rios e mitigar os impactos sobre o uso da água. O baixo nível de chuvas, que em julho foi de apenas 8 milímetros, contribui para a situação alarmante.
Consequências da Estiagem em Rio Branco e Regiões Adjacentes
O governo do estado do Acre já havia decretado emergência em outras cidades logo no início de agosto. O documento destaca que o regime de chuvas no primeiro semestre de 2025 foi inferior ao esperado, afetando diretamente o abastecimento de água e a logística de transporte. Comunidades ribeirinhas enfrentam dificuldades para receber alimentos e combustíveis, essenciais para a sobrevivência.
Além disso, as altas temperaturas e a baixa umidade do ar têm aumentado o risco de queimadas e incêndios florestais. A estiagem também prejudica plantações, levando a uma possível escassez de alimentos, especialmente para estudantes da zona rural que dependem de insumos que chegam via fluvial.
Ações da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil
O decreto designa a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) como a unidade gestora orçamentária, permitindo que a entidade ordene despesas necessárias para atender as demandas dos municípios afetados pela seca. O cenário atual exige atenção e ações rápidas para minimizar os danos causados pela falta de água e as suas consequências diretas na vida da população acreana.
Com a situação se agravando, as autoridades locais e federais trabalham para implementar soluções que possam atenuar os efeitos da seca e garantir a segurança hídrica em Rio Branco e demais cidades do Acre.
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