Reconhecimento da Emergência em Rio Branco e suas Implicações Federais

No último dia 6 de agosto, a prefeitura de Rio Branco já havia decretado a emergência devido ao nível crítico do Rio Acre, que alcançou 1,50 metro, próximo da menor cota histórica registrada em setembro de 2024. Com o reconhecimento federal, os municípios da região podem agora solicitar recursos para ações de defesa civil, facilitando a implementação de medidas urgentes.

Crise Hídrica no Acre: Declaração da ANA e Impactos na Região

A crise ambiental em Rio Branco não é um fenômeno isolado. Em 25 de agosto, a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) declarou situação crítica de escassez hídrica nos Rios Juruá, Purus, Iaco e Acre. Com apenas 8 mm de chuvas em julho, a capital acreana enfrenta um cenário alarmante, com riscos de novos recordes de seca.

Impactos da Seca em Comunidades e Economia de Rio Branco e Acre

O decreto estadual, que também reconheceu a emergência em outras cidades do Acre, destaca que a baixa pluviosidade no primeiro semestre de 2025 comprometeu a navegação e o transporte de bens essenciais. Isso isolou comunidades e dificultou o abastecimento de alimentos e combustíveis.

Além disso, a estiagem traz consequências severas, como altas temperaturas, baixa umidade do ar, comprometimento do abastecimento de água, prejuízos em lavouras e aumento das queimadas. A falta de recursos também pode afetar a alimentação de estudantes em áreas rurais, que dependem de insumos transportados por via fluvial.

Medidas da Defesa Civil no Acre para Enfrentar a Crise Hídrica

O decreto determina que a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) seja a unidade gestora orçamentária responsável por coordenar as ações de apoio aos municípios afetados. A situação em Rio Branco e no restante do Acre demanda atenção urgente e ações eficazes para mitigar os impactos da seca.

A população e as autoridades locais aguardam medidas que possam aliviar os efeitos da seca e garantir a segurança hídrica e alimentar na região.