Conservação e Descoberta do Muriqui-do-Sul no Parque Estadual Cunhambebe
Registro do Muriqui-do-Sul no Parque Estadual Cunhambebe, RJ
Em uma descoberta emocionante, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) registrou pela primeira vez o muriqui-do-sul, uma espécie de primata criticamente ameaçada de extinção, no Parque Estadual Cunhambebe (PEC), localizado entre os municípios de Angra dos Reis, Rio Claro, Mangaratiba e Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. A evidência foi obtida por meio de câmeras fotográficas e drones equipados com tecnologia de imagem térmica, que permitiram captar imagens desses animais em áreas de difícil acesso.
Impacto da Descoberta do Muriqui-do-Sul na Conservação no RJ
De acordo com a avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o muriqui-do-sul está classificado como “Criticamente em Perigo” de extinção, com uma população estimada em menos de 1.200 indivíduos na natureza. Patrícia Daros, diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale, comentou: “A descoberta e o registro desses grandes grupos de muriquis-do-sul mostram que estamos no caminho certo. Com a Meta Florestal, adotamos um modelo inovador de parceria entre a gestão pública e a iniciativa privada, ajudando o Brasil a cumprir algumas metas globais previstas no Marco Global e nos ODS.”
Iniciativas de Conservação no Parque Estadual Cunhambebe, RJ
O Parque Estadual Cunhambebe é o segundo maior parque do estado do Rio de Janeiro, abrangendo quase 40 mil hectares de áreas naturais protegidas. Além das ações de proteção ambiental, o PEC se destaca por suas iniciativas de educação ambiental, que promovem uma aproximação efetiva com as comunidades locais e incentivam a pesquisa científica.
Biodiversidade do Parque Estadual Cunhambebe e Suas Espécies Ameaçadas
Recentemente, o Inea também fez outros registros significativos no Cunhambebe, incluindo a presença do formigueiro-de-cabeça-negra (Formicívora erytronotos), uma ave endêmica e criticamente ameaçada, e a redescoberta de antas (Tapirus terrestris), que eram consideradas extintas no estado há 110 anos. Essas descobertas reforçam a importância contínua das iniciativas de conservação no estado do Rio de Janeiro e a necessidade de proteger a biodiversidade local.
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