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Câmara dos Deputados Adia Votação da PEC da Blindagem em 2025

Câmara dos Deputados em Brasília Adia Votação da PEC da Blindagem em 2025

Na noite de quarta-feira, 27 de agosto de 2025, a votação da PEC da Blindagem foi adiada na Câmara dos Deputados em Brasília, DF. O que se esperava como um retorno ao texto original da Constituição de 1988 se tornou um impasse devido ao excesso de inovações e à resistência de partidos do Centrão.

Mudanças na PEC da Blindagem: Propostas de Líderes Partidários em Brasília

O objetivo inicial era garantir que qualquer processo contra deputados e senadores fosse aprovado pelo Parlamento. No entanto, durante as discussões, líderes partidários, como o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o atual segundo vice-presidente, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), sugeriram ampliar o escopo para incluir a necessidade de aprovação para a abertura de investigações.

Tensões e Críticas ao Relator da PEC da Blindagem na Câmara em Brasília

A reunião entre os líderes partidários foi marcada por tensões. O relator da PEC, deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), chegou a declarar que poderia abrir mão da relatoria caso não houvesse consenso sobre o texto. Sua posição tem sido criticada por figuras influentes do Centrão, que o veem como subserviente ao Judiciário.

Divisões no Centrão: Opiniões Contrárias à PEC da Blindagem em Brasília

Dois partidos do Centrão, o PSD e o MDB, tentaram dissuadir seus colegas sobre a proposta. Baleia Rossi (MDB-SP) e Gilberto Kassab (PSD) expressaram publicamente sua oposição à ideia, considerando-a prejudicial à imagem da Câmara. No entanto, a pressão para a votação permaneceu, com líderes de partidos como PL, União Brasil, e PSDB se manifestando a favor da PEC.

Futuro Incerto da PEC da Blindagem e Resistência no Senado Brasileiro

Apesar do apoio de alguns partidos, o líder do PL, Hugo Motta, decidiu não avançar com a proposta, temendo que não conseguiria os 308 votos necessários para sua aprovação. A discussão sobre a PEC deve ser retomada na próxima semana, mas muitos acreditam que a oportunidade foi perdida.

Senadores, como Otto Alencar (PSD-BA) e Renan Calheiros (MDB-AL), já se manifestaram contra a proposta, caracterizando-a como um retrocesso que transformaria a imunidade parlamentar em impunidade.

Posicionamentos Finais e Ausência de Comentários de Autoridades

Procurado para comentar a situação, Arthur Lira não se pronunciou. Elmar Nascimento, atualmente na Europa, negou ter pressionado líderes partidários, mas reafirmou sua posição a favor da inclusão da autorização parlamentar para inquéritos na proposta.

A indefinição em torno da PEC da Blindagem continua a gerar debates acalorados nas esferas política e jurídica, levantando questões sobre a transparência e a responsabilidade dos parlamentares.

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