Advogado de Vitória da Conquista Investigado por Falsificação de Documentos
Advogado de Vitória da Conquista é investigado por falsificação de documentos
Um advogado em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, está sob investigação por suspeitas de falsificação de documentos com o intuito de se apropriar de terrenos na cidade. A informação foi divulgada pela TV Sudoeste, afiliada da Rede Bahia, e aponta que o homem, cujo nome não foi revelado, teria falsificado mais de 80 documentos, todos relacionados a parentes com o mesmo sobrenome.
Como a fraude foi descoberta pela Prefeitura de Vitória da Conquista
As investigações começaram após o advogado ter uma sentença de posse por usucapião negada. Em vez de aceitar a decisão judicial, ele teria iniciado a adulteração dos documentos. O usucapião é um processo legal que permite a uma pessoa adquirir a propriedade de um imóvel após ocupá-lo de forma contínua e sem contestação por um determinado período.
Operação policial resulta em apreensões de provas contra o advogado
A situação foi detectada por técnicos da Prefeitura, que imediatamente acionaram a Polícia Civil (PC). Em uma operação realizada na quarta-feira, 27 de agosto de 2025, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e no escritório do advogado. Durante a ação, a polícia confiscou documentos, computadores, celulares e HDs externos, todos os quais passarão por perícia.
Delegado revela confissão do advogado durante operação
O delegado Fabiano Aurich, coordenador regional da PC, comentou sobre a operação: “Fizemos essa busca e apreensão para garantir as provas do fato, tanto as materiais quanto ouvir o autor, que, em uma conversa informal, confessou o crime.” Além da falsificação, o advogado também é investigado por estelionato e fraude processual.
Consequências legais e bloqueio de bens do advogado
Como parte das medidas legais, a Justiça determinou o bloqueio de bens do investigado, embora o valor exato dos bens bloqueados ainda não tenha sido divulgado. Esse caso levanta preocupações sobre a integridade da profissão e a possibilidade de perda do registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que também está acompanhando a investigação.
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