Deputados do Amazonas apoiam urgência em projeto de anistia a golpistas
Na quarta-feira, 17 de setembro de 2025, a Câmara dos Deputados aprovou o pedido de urgência para um polêmico projeto de anistia a condenados por atos golpistas. A votação, que contou com a participação de cinco dos oito deputados do Amazonas, mostrou um cenário onde nenhum representante votou contra a urgência.
Votação na Câmara: como se posicionaram os deputados do Amazonas?
– Adail Filho (Republicanos): a favor ✅
– Amom Mandel (Cidadania): ausente ❌
– Átila Lins (PSD): ausente ❌
– Capitão Alberto Neto (PL): a favor ✅
– Fausto Santos Jr. (União Brasil): a favor ✅
– Pauderney Avelino (União Brasil): abstenção ⛔
– Sidney Leite (PSD): ausente ❌
– Silas Câmara (Republicanos): a favor ✅
Contexto político da votação de anistia e suas repercussões no Brasil
A votação de urgência foi promovida por líderes da oposição, que há semanas buscavam a análise do projeto. A decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de pautar a urgência gerou controvérsia no âmbito político. Além disso, na véspera, a Câmara aprovou a PEC da Blindagem, que amplia a proteção judicial para parlamentares, dificultando processos contra deputados e senadores.
Conteúdo do projeto de anistia e implicações para ex-presidentes
O texto aprovado sugere que “ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral entre 30 de outubro de 2022 e a entrada em vigor da lei”. Contudo, a redação não esclarece se o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, será abrangido pela anistia.
Reações do governo e defesa da discussão sobre anistia no Brasil
Hugo Motta defendeu a necessidade de discutir o projeto, ressaltando que o Brasil “precisa de pacificação”. Ele destacou que a proposta não visa apagar o passado, mas sim promover um diálogo respeitoso para construir um futuro melhor. Interlocutores do governo têm minimizado a derrota e apostam em um texto mais conciliador, embora essa estratégia possa gerar divisões na base aliada.
A votação e suas consequências seguem em evidência, refletindo as tensões políticas atuais no Brasil.
