Agressão a entregador em Fortaleza: vídeo choca a população

No último dia 10 de agosto, a cidade de Fortaleza, CE, foi cenário de uma agressão chocante a um entregador de 50 anos, identificado como Alex Costa Rodrigues. Um vídeo que ganhou destaque nas redes sociais mostra o momento em que Alex é atacado por um cliente, José Antônio Perez, após uma discussão sobre a forma de pagamento.

Entregador agredido em Fortaleza: divergência no pagamento gera violência

As imagens mostram que Alex e José tiveram uma conversa inicial, mas a situação rapidamente se deteriora. Quando Alex tenta se retirar, José o empurra e começa a desferir socos e chutes. A agressão durou cerca de dois minutos, com Alex sendo atacado mesmo após ter caído ao chão.

Fortaleza: apoio à vítima após agressão brutal a entregador

O conflito se originou de uma alteração na forma de pagamento. Alex havia feito uma entrega de medicamento, inicialmente acordada para ser paga com cartão de crédito. No entanto, ao chegar, o cliente quis mudar para pagamento via Pix, o que não é permitido pela plataforma de entrega. Essa mudança desencadeou a violenta reação de José.

Protesto em Fortaleza: entregadores se mobilizam após agressão a Alex

Após o ataque, Alex foi hospitalizado no Instituto Dr. José Frota (IJF) e passou por cirurgia facial devido a uma fratura no rosto. Ele não tem familiares em Fortaleza e depende de doações para se sustentar durante a recuperação. Amigos e colegas de trabalho iniciaram uma vaquinha online para ajudá-lo financeiramente.

Investigação em Fortaleza: defesa do agressor e detalhes do caso

Em resposta à agressão, um grupo de entregadores organizou um protesto em frente ao prédio onde o ataque ocorreu, promovendo um buzinaço e derrubando os portões da entrada do edifício. A situação gerou uma onda de solidariedade entre os trabalhadores da categoria, que se mobilizaram para apoiar Alex.

Depoimento da vítima sobre a agressão

O advogado de José Antônio Perez declarou que seu cliente também sofreu lesões durante a briga, caracterizando o incidente como um “lamentável desentendimento”. O caso está sendo investigado pela Delegacia do 2° Distrito Policial como lesão corporal.

Em um áudio enviado ao g1, Alex descreveu o ataque como um momento de desespero. “Eu estava cansado e, quando expliquei que a farmácia não aceitava dinheiro nem Pix, ele pensou que eu estava brincando e começou a me espancar”, relatou, evidenciando a brutalidade da situação.

A agressão a Alex Costa Rodrigues não apenas expõe a violência enfrentada pelos trabalhadores de entrega, mas também destaca a importância da solidariedade e apoio comunitário em tempos de crise.