Resultados da Operação Carbono Oculto em São Paulo: Apreensões e Frustrações
Resultados surpreendentes da Operação Carbono Oculto em São Paulo
A Operação Carbono Oculto, realizada na quinta-feira, 28 de agosto de 2025, pela Polícia Federal, trouxe à tona um resultado surpreendente: apenas seis dos 14 alvos com mandados de prisão preventiva foram encontrados e detidos. O delegado da PF responsável pela operação considerou a situação “totalmente atípica”, deixando os investigadores perplexos.
Investigadores frustrados com baixa efetividade em prisões na PF
A insatisfação entre os policiais é palpável, uma vez que operações dessa magnitude normalmente apresentam um alto índice de sucesso no cumprimento dos mandados. “É totalmente atípico em nossas operações acontecer isso. Geralmente, escapa um ou outro. E não a maioria como agora. Temos que investigar o porquê disso”, declarou um dos delegados envolvidos.
Apreensões significativas na Operação Carbono Oculto em SP
Apesar da baixa efetividade nas prisões, os comandantes da operação ressaltaram que foram realizadas apreensões significativas durante as buscas. O material coletado deve contribuir para aprofundar as investigações sobre lavagem de dinheiro relacionada ao narcotráfico e corrupção. Os policiais afirmam que a caçada aos foragidos continua e que cumprir todos os mandados de prisão se tornou uma prioridade.
Escândalo de sonegação fiscal e combustíveis em São Paulo
A Operação Carbono Oculto mobilizou cerca de 1.400 agentes das polícias estaduais e federal em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Mais de 350 pessoas e empresas foram alvo de mandados de prisão e busca e apreensão.
As investigações revelam que o grupo sonegou impressionantes R$ 7,6 bilhões em impostos, além de estar envolvido em irregularidades na produção e distribuição de combustíveis em todo o Brasil. O esquema, que incluía a adulteração de combustíveis em pelo menos 300 postos no estado de São Paulo, estima-se que impacte 30% de todos os postos do estado.
Outro aspecto alarmante é o controle exercido pelo PCC sobre 40 fundos de investimento, com um patrimônio total superior a R$ 30 bilhões, conforme apontado pela Receita Federal.
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