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Justiça de Mato Grosso Investiga Cachê de Ana Castela em Sapezal

Justiça de Mato Grosso questiona cachê de R$ 950 mil de Ana Castela em Sapezal

A Justiça de Mato Grosso solicitou à Prefeitura de Sapezal, localizada a cerca de 300 km da capital, explicações sobre o cachê de R$ 950 mil destinado ao show da cantora Ana Castela, programado para o dia 18 de setembro de 2025, em celebração ao 31º aniversário do município. A decisão foi proferida na quarta-feira, 27 de agosto de 2025.

Aumento de 27% no cachê de Ana Castela gera investigação em Mato Grosso

O juiz Luiz Guilherme Carvalho Guimarães tomou essa decisão após análise de um relatório do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). O documento apontou um aumento significativo de 27% em relação aos cachês anteriores da artista em shows realizados no estado. Os valores dos contratos recentes foram comparados e demonstraram uma disparidade preocupante.

Irregularidades na contratação do show de Ana Castela em Sapezal são suspeitas

Além do aumento inexplicável, o MPMT relatou possíveis irregularidades na contratação do show, que será realizado pela empresa Boiadeira Music LTDA. A investigação revelou divergências na estimativa de duração do show, que terá 1 hora e 30 minutos, e preços que não condizem com o valor de mercado, sugerindo um possível sobrepreço na negociação.

Comparação de cachês de Ana Castela revela disparidade em Mato Grosso

Os dados do relatório destacam os cachês praticados em contratações públicas para shows de Ana Castela em Mato Grosso:

  • Pedra Preta (2024): R$ 650 mil
  • Sorriso (2024): R$ 750 mil
  • Cáceres (2025): R$ 800 mil
  • Sapezal (2025): R$ 950 mil

Logística e mercado em análise do show de Ana Castela em Sapezal

O documento também ressaltou que a pesquisa de mercado indicou que o valor médio para apresentações de Ana Castela com a mesma duração gira em torno de R$ 750 mil. A análise ainda lembrou que, em 2024, a artista se apresentou em Campo Novo do Parecis, cidade vizinha a Sapezal, por R$ 750 mil, reforçando a discrepância.

De acordo com o relatório, “a logística não justifica o preço”, considerando que a distância entre a capital do estado e Sapezal é de aproximadamente 300 km em rodovia asfaltada, uma variação que não explica a diferença de valor. Após essa avaliação, a Justiça estabeleceu um prazo de 72 horas para que o município se manifeste sobre a questão.

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