Feminicídio em São José de Ribamar: Justiça para Maria Júlia
Condenação de 14 anos e 3 meses por feminicídio em São José de Ribamar
O Tribunal do Júri de São José de Ribamar, localizado na Grande São Luís, Maranhão, condenou Antônio José Santos Silva a 14 anos e 3 meses de reclusão pelo assassinato de Maria Júlia Pestana Santos. O crime ocorreu em 15 de junho de 2001, em uma estrada conhecida como Pau Deitado.
Julgamento e a tese de feminicídio
O julgamento, realizado na quarta-feira, 27 de agosto de 2025, contou com a presença do promotor de justiça José Márcio Maia Alves, que defendeu a tese de feminicídio, enfatizando a brutalidade do ato. De acordo com o inquérito policial, Maria Júlia foi atacada por Antônio em uma vereda próxima à estrada, onde ele a golpeou repetidamente na cabeça com um objeto contundente. O ataque foi tão violento que resultou na fratura da primeira vértebra da coluna cervical e no rompimento dos vasos sanguíneos na base do crânio. A vítima agonizou por vários minutos antes de sucumbir aos ferimentos.
Histórico de violência doméstica e defesa do réu
O Ministério Público alegou que o réu já havia praticado violência doméstica contra Maria Júlia anteriormente, o que culminou no trágico feminicídio. O júri foi presidido pelo juiz Mário Márcio de Almeida Sousa. A defesa de Antônio ficou a cargo dos defensores públicos Marcelo de Miranda Taglialegna Miranda e João Henrique de Brito Marinho.
Repercussão e ações futuras
Esse caso destaca a importância do combate à violência contra a mulher, um problema que continua a ser uma preocupação significativa em todo o país. O caso de Maria Júlia serve como um lembrete da necessidade de medidas eficazes para proteger as vítimas e punir rigorosamente os agressores. 📲 Para mais informações e atualizações sobre casos como este, inscreva-se no canal do G1 Maranhão no WhatsApp.
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