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Polícia Federal combate incitação ao ódio em São Luís e Santo André

Polícia Federal realiza operação contra incitação ao ódio em São Luís

Nesta quinta-feira, 28 de agosto de 2025, a Polícia Federal (PF) deflagrou a terceira fase da Operação Leviatã em São Luís, Maranhão. A ação teve como alvo uma adolescente de apenas 16 anos, que foi submetida a um mandado de busca e apreensão. O foco da operação é combater atos preparatórios de terrorismo e crimes de ódio em ambientes digitais, em parceria com o Ministério Público do Estado.

Comunicações revelam adesão a narrativas extremistas

A jovem foi identificada em comunicações com o principal investigado da primeira fase da operação, que ocorreu em abril deste ano. Segundo a PF, as mensagens analisadas indicam que a adolescente estava envolvida em discussões que propagavam ideologias extremistas. O uso de plataformas digitais para disseminar conteúdo de intolerância e incitação ao ódio foi destacado nas investigações, levantando preocupações sobre a segurança pública.

Expansão das investigações para outras localidades

Na mesma operação, a segunda fase foi realizada em Santo André, São Paulo, onde um jovem de 18 anos também foi alvo de busca e apreensão. Ele é suspeito de colaborar com o investigado principal na propagação de discursos racistas e de ódio. O jovem teria produzido material musical com conteúdo discriminatório, que poderia ser amplificado digitalmente, aumentando sua repercussão.

Relações entre os investigados e ideologias de ódio

As investigações da PF revelaram que os suspeitos compartilhavam mensagens com teor odioso, alinhando-se a ideologias extremistas baseadas em recortes raciais e étnicos. O material coletado ainda está em fase de consolidação, mas já aponta para uma predisposição à prática de atos violentos e um forte alinhamento a pautas de intolerância.

Objetivos da Operação Leviatã

A Operação Leviatã, conduzida pela Polícia Federal em colaboração com o Ministério Público Federal e autoridades estaduais, visa mapear a extensão das condutas ilícitas, identificar autores e verificar a possível existência de uma organização estável que opere em ambientes virtuais. As ações buscam não apenas responsabilizar os indivíduos envolvidos, mas também prevenir a disseminação de discursos de ódio que ameaçam a convivência pacífica na sociedade.
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