Emergência em Rio Branco: Seca Severas e Impactos no Acre
Governo federal declara emergência em Rio Branco, Acre, por seca severa
O governo federal confirmou nesta quinta-feira (28) a situação de emergência em Rio Branco, capital do Acre, devido à severa seca que atinge a região. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e segue o decreto da prefeitura, que havia declarado estado de emergência no dia 6 de agosto.
Atualmente, o nível do Rio Acre em Rio Branco está alarmante, medindo apenas 1,50 metro, próximo da menor cota já registrada, que ocorreu em setembro de 2024. A falta de chuvas na região é preocupante, com apenas 8 mm registrados em julho, e já se passaram quase dois meses sem precipitações significativas.
Impactos da seca no Acre: Recursos federais para municípios afetados
Com o reconhecimento da emergência, os municípios afetados podem solicitar recursos do governo federal para ações de defesa civil. Essa medida visa facilitar a implementação de ações emergenciais que ajudem a mitigar os impactos da seca.
Crise hídrica no Acre: Resolução da ANA e seus efeitos alarmantes
A crise hídrica se agrava com a resolução da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA), que declarou situação crítica de escassez hídrica nos Rios Juruá, Purus e seus afluentes, além do Rio Iaco e do Rio Acre. A resolução busca garantir o monitoramento hidrológico e mitigar os impactos na utilização da água na região.
Consequências da estiagem em Rio Branco e desafios para a população
Em resposta ao cenário crítico, o governo do estado já havia decretado emergência em outras cidades no início de agosto. O documento, que tem validade de 180 dias, aponta que o regime de chuvas no primeiro semestre de 2025 foi abaixo do esperado, contribuindo para a drástica redução dos níveis dos mananciais.
As consequências da estiagem são graves e incluem:
- Altas temperaturas e baixa umidade do ar, que afetam a saúde e o bem-estar da população.
- Comprometimento do abastecimento de água, impactando a logística de transporte e isolando comunidades.
- Prejuízos significativos para plantações e lavouras, resultando em aumento de queimadas e incêndios florestais.
- Risco de comprometer a alimentação escolar, especialmente nas zonas rurais, onde insumos dependem de transporte fluvial.
O decreto estadual designa a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) como a responsável pela gestão orçamentária das atividades de apoio aos municípios afetados, enfatizando a urgência da situação.
A seca no Acre exige atenção imediata, e as autoridades se mobilizam para buscar soluções e garantir a segurança hídrica da população.
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